segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Literatura em Vídeo: Venha ver o pôr-do-sol

Literatura em video do conto Venha ver o por-do-sol de Ligya Fagundes Telles. É um conto que todos deveriam ler. Conta a historia de uma mulher que se encontra com um ex-possessivo namorado,este a convida para ir ao cemitério, então acontece que...- Só lendo para saber. Recomendo a todos a leitura deste conto. Confira também esse vídeo do conto que é muito bom!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Razão de Ser - Paulo Lemiski

Escrevo. E ponto
Escrevo porque preciso
Preciso porque estou tonto
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
e as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê
Eu escrevo apenas
Tem que ter por quê?

Tirinha - Bullying

Minhas Professoras de Português e História solicitaram que criássemos uma tirinha acerca do Bullying, e ficou assim:


Charge - Bullying

Minhas professoras de Português e História solicitaram que também fizéssemos uma Charge acerca do trabalho do bullying.
 

Minha primeira Crônica

Minha Solidão

         Olho o mar,todos os dias sozinha,sem ninguém para
 falar. Meu marido meu deixa só com meus filhos,sem ninguém para conversar fico na solidão a ver o mar. Meu mundo de solidão é chato,sem nada para ver. Todos os dias levo o meu filho pra escola,os arrumo e fico sozinha,eles vão á escola e volto a minha solidão diária.
         Quem me abandonou nunca me amou de verdade, me deixou sem nada apenas com meus filhos,meus presentes a única coisa boa que meu marido me deixou. Todos os dias fico a observar,o mar,as pessoas em sua volta sem compreender como alguém pode ser tão mal. Fico na depressão sem ter nada, todo dia faço a mesma coisa essa é a minha vida pacata. Essa é minha vida,sem amigos na solidão.

Cecilia Meireles

           Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil S.A., e de D. Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, na Tijuca, Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Escreveria mais tarde:

"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.

(...) Em toda a vida, nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento mesmo da minha personalidade.

(...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde foi nessa área que os livros se abriram, e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."

Rubem Braga

Obra e Vida de Rubem Braga que nasceu no ano de 1913, e faleceu em 1990. Cronista que, apesar de atuar apenas na esfera jornalística, foi considerado pela crítica literária como melhor escritor do gênero em sua época.
A crônica, uma espécie de artigo de jornal no qual estão integrados elementos de ensaio e ficção, ganhou enorme prestígio no universo literário brasileiro graças à contribuição de autores como Carlos Drummond de Andrade, Nélson Rodrigues e Sérgio Porto.
As crônicas de Rubem Braga caracterizam-se por um humor benevolente e otimista, através do qual o autor manifesta sua extraordinária alegria de viver e uma infinita boa vontade com relação ao ser humano.
Suas crônicas estão reunidas em antologias como O Conde e o Passarinho (1936), O Homem Rouco (1949), A Borboleta Amarela (1956) e Ai de Ti, Copacabana! (1960).

Resumo - "Uma Garrafa no Mar de Gaza"

O livro “Uma garrafa no mar de Gaza” de Valérie Zenatti retrata a história da menina Tal Levine, uma garota israelense de 17 anos.

 
  Tal nasceu em meio às manifestações pela paz e em apoio ao povo palestino. Seus pais são defensores da boa convivência entre os dois povos. A história do livro tem início em setembro de 2003, na cidade de Jerusalém.

 
  Em uma noite como outra qualquer, a garota está se preparando para dormir, quando de repente sua casa estremece. Era o estrondo de uma explosão nas redondezas de sua casa, especificamente no café Hillei. No dia seguinte, Tal descobriu que entre as vítimas desse atentado, havia uma garota que se casaria em breve, mas que faleceu ali.

 
  Este fato mexeu muito com Tal, pois ela não se conforma com tamanha violência que tira vida de pessoas inocentes. Ela não quer ser como os outros israelenses, com ódio no coração, sempre teve esperanças que esse conflito logo acabasse e que os povos não se odiassem. Isso acabou dando á Tal uma ideia um tanto quanto arriscada: escrever uma carta (onde expressa o que pensa sobre o que sobre o conflito entre os dois povos) para um palestino qualquer, depositá-la dentro de uma garrafa e pedir ao seu irmão, Eytan, soldado a serviço de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza, para que a lance ao mar.

 
  Tal queria mesmo que uma garota palestina com os mesmos ideais que os seus encontrasse a garrafa, podendo assim criar um “vínculo de paz” entre as duas comunidades dialogando com sua correspondente palestina. Mas o destino tinha outros planos...

 
  A garrafa é encontrada por um jovem palestino de 20 anos, Naim, que se identificou primeiramente como Gazaman. O diálogo entre ambos é complicado, pois diferente de Tal ele já não acredita mais na paz. Naim reage de uma forma negativa ao responder, zomba de Tal, mas ela não desiste, pois vê que por trás de toda aquela ignorância, há esperanças dentro do coração daquele garoto.

 
  As mensagens trocadas através de e-mails entre os dois retratam a realidade de Israel e da Palestina de uma forma diferente, que nos faz sentir dentro da história, no meio daquela realidade de medo e aflição.

 
  Uma das cenas mais emocionantes é a descrição do assassinato de Yitzhak Rabin, em 4 de novembro de 1995. Nunca a paz esteve tão perto, mas os opositores da independência da Palestina estavam determinados a impedir isso de qualquer forma e assim fizeram.

 
  A história é primeiramente, narrada por Tal e depois sob o olhar de Naim. O livro nos leva para viver a história, é como se o leitor fosse um dos lados dessa história. É a combinação perfeita de história com romance.

 
Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a fazer um resumo sobre o livro "Uma garrafa no mar de Gaza" que estamos trabalhando em diversas disciplinas.

Rachel de Queiroz

        Rachel de Queiroz, nasceu em Fortaleza(CE), no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz.
       
       Em 1913, seu pai Daniel pede demição em seu emprego para dedicar-se pessoalmente à educação de Rachel, ensinando-a a ler, cavalgar e a nadar.
Em 1917 mudam-se para Belém do Pará, onde moraram por cerca de dois anos. Retornam ao Ceará, inicialmente para Guaramiranga e depois Quixadá, onde Rachel é matriculada como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade, dedicando-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe, sempre atualizada com lançamento nacionais e estrangeiros, em especial os franceses.
           Em 1930 Rachel escreve seu primeiro trabalho, "O Quinze". Em março de 1931, recebe no Rio de Janeiro o prêmio de romance da Fundação Graça Aranha, mantida pelo escritor, em companhia de Murilo Mendes (poesia) e Cícero Dias (pintura). Conhece integrantes do Partido Comunista; de volta a Fortaleza ajuda a fundar o PC cearense.
Casa-se com o poeta bissexto José Auto da Cruz Oliveira, em 1932. É fichada como "agitadora comunista" pela polícia política de Pernambuco. Seu segundo romance, "João Miguel", estava pronto para ser levado ao editor quando a autora é informada de que deveria submetê-lo a um comitê antes de publicá-lo. Semanas depois, em uma reunião no cais do porto do Rio de Janeiro, é informada de que seu livro não fora aprovado pelo PC, porque nele um operário mata outro. Fingindo concordar, Rachel pega os originais de volta e, depois de dizer que não via no partido autoridade para censurar sua obra, foge do local "em desabalada carreira", rompendo com o Partido Comunista.
             O lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela José Olympio - Rio, se dá em 1937, que seria sua editora até 1992. Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Permanece detida, por três meses, na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.
             Rachel de Queiroz chega aos 90 anos afirmando que não gosta de escrever e o faz para se sustentar. Ela lembra que começou a escrever para jornais aos 19 anos e nunca mais parou, embora considere pequeno o número de livros que publicou. “Para mim, foram só cinco, (além de O Quinze, As Três Marias, Dôra, Doralina, O Galo de Ouro e Memorial de Maria Moura)pois os outros eram compilações de crônicas que fiz para a imprensa, sem muito prazer de escrever, mas porque precisava sustentar-me”, recorda ela. “Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa”.

Recebe, em 06-12-2000, o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Em 2003, é inaugurado em Quixadá (CE), o Centro Cultural Rachel de Queiroz. 

Faleceu, dormindo em sua rede, no dia 04-11-2003, na cidade do Rio de Janeiro. Deixou, aguardando publicação, o livro "Visões: Maurício Albano e Rachel de Queiroz", uma fusão de imagens do Ceará fotografadas por Maurício com textos de Rachel de Queiroz.


 

- Crônicas:


- A donzela e a moura torta (1948);
- 100 Crônicas escolhidas (1958)
- O brasileiro perplexo (1964)
- O caçador de tatu (1967)
- As menininhas e outras crônicas (1976)
- O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)
- Mapinguari (1964)
- As terras ásperas (1993)
- O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas}
- A longa vida que já vivemos
- Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas
- Cenas brasileiras
- Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima)
- Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002)

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Titanium - David Guetta

Titanium

You shout it loud
But I can't hear a word you say
I'm talking loud not saying much
I'm criticized but all your bullets ricochet
You shoot me down, but I get up
I'm bulletproof, nothing to lose
Fire away, fire away
Ricochet, you take your aim
Fire away, fire away
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
Cut me down
But it's you who'd have further to fall
Ghost town, haunted love
Raise your voice, sticks and stones may break my bones
I'm talking loud not saying much
I'm bulletproof nothing to lose
Fire way, fire away
Ricochet, you take your aim
Fire away, fire away
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
I am titanium
Stone-hard, machine gun
Firing at the ones who run
Stone-hard, that bulletproof glass
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
You shoot me down but I won't fall
I am titanium

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Poema - Cecília Meireles

Canção da tarde no campo
Caminho do campo verde
estrada depois de estrada.
Cerca de flores, palmeiras,
serra azul, água calada.

Eu ando sozinha
no meio do vale.
Mas a tarde é minha.

Meus pés vão pisando a terra
Que é a imagem da minha vida:
tão vazia, mas tão bela,
tão certa, mas tão perdida!

Eu ando sozinha
por cima de pedras.
Mas a tarde é minha.

Os meus passos no caminho
são como os passos da lua;
vou chegando, vai fugindo,
minha alma é a sombra da tua.

Eu ando sozinha
por dentro de bosques.
Mas a fonte é minha.

De tanto olhar para longe,
não vejo o que passa perto,
meu peito é puro deserto.
Subo monte, desço monte.

Eu ando sozinha
ao longo da noite.
Mas a estrela é minha.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sweet Child O' Mine

Guns N' Roses 

She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything was as fresh
As the bright blue sky


Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'd probably break down and cry


Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet love of' mine


She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain


Her hair reminds me of a warm safe place
Where as a child I'd hide
And pray for the thunder and the rain
To quietly pass me by


Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet love of mine


Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet child of mine


Ohh! Ohh! Sweet child o' mine
Ohh! Ohh! Sweet child o' mine


Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go
Where do we go now
Where do we go now
Where do we go (sweet child)
Where do we go now
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now, now, now, now, now, now, now, now
Sweet child
Sweet child o' mine

terça-feira, 7 de maio de 2013

Resumo "Ekoaboka"

            O livro "Ekoaboka" foi feito por cinco autoras Ana Gibson, Anna C. Ramos, Isabella Barbosa, Isabella Massa, Myryam Coelho
            A historia começa em 1972,quando um estudante de biologia chamado Léo,  participou do Projeto Rondon na Amazônia fez um amigo chamado Babu, que após conviver com índios, para poder descobrir a cura da malária, e prometeu a si mesmo iria conseguir a vacina para a cura da doença.Muitos anos depois, durante as férias de verão, a família de Léo, junto com Babu, passou cerca de 3 meses na Amazônia, vivendo em um barco-casa, no meio da floresta. Então Léo e Babu aproveitara as ferias para se aprofundar na cura da Malaria.

Alex, filho de Leo com outra esposa que morrera quando Alex tinha 5 anos, passa por acontecimentos que o chama atenção, ele descobre e se encanta a cultura dos índios abakebira, que vê em um dia alguns indios fazendo um ritual em volta de uma grande arvore, que representava uma ligação entre a terra e o céu, a terra dos vivos e o céu das estrelas, que eram as pessoas já falecidas que caiam e voltavam para a terra em forma de pedra bicho ou humano.
Como Alex, Chantal, sua irmã devido ao casamento de sua mãe Marina com o pai de alex, Léo, passou por algumas mudanças, pois ela descobriu um novo amor, em um índio, chamado Catu. Então ela deixa de ser amarga para gentil, e de mimada para amorosa.
A uma contribuição de Tupã, Léo e Babu encontram a cura para a  malária que era uma flor marrom que a mãe de Catu havia entregado para eles, pois era, com uma grande contribuição dos índios, que por um sinal de Tupã, levaram a eles uma flor marrom, que era o ingrediente que estava faltando.Marina, depois de desmaiar, por causa de um peixe eletrico é curada pela pajé da tribo abakebira, que pensa em dar um novo rumo á sua vida, pensa que ao invés de ser fotografa e tirar fotos dos outros, ela deveria criar seus próprios modelos no mundo da moda.
Alex, por ficar tãoencantado com a cultura que descobrira, decide ficar na tribo até Julho, pois gostaria de virar antropólogo,
Como os outros teriam que voltar, o amor entre Chantal e Catu é interrompido até o meio do ano, quando ela pretende voltar.
URL da imagem: http://www.livrariascuritiba.com.br/Imagens/Livros/Normal/LV227754_N.jpg

"Curumim Poranga"

Soneto feito a partir do texto "Curumim Poranga" de Neli Guiguier


"Curumim Poranga"

Estava na internet navegando
Quando me aparece um estranho
Dizia ser curumim Poranga de apenas 11 anos,
Então por sua historia fui me interessando

Com Poranga fui interagindo
E sarro de mim foi tirando
Dizendo que sua linguá indígena conhecia
E sem entender fui ficando

Então curumim me fez uma proposta
Escrevendo palavras em negrito
Mas apenas mandei meu "legal" como uma resposta

Seu texto foi escrevendo
A história de sua mãe foi revelando
E foi que percebi que outra língua descobri.

Síntese "Amor"

              No conto "Amor" de Clarice Lispector, conta-se da história de Ana, uma mulher previsível que todo dia faz a mesma coisa, ou seja, rotineira, e quando há alguma coisa diferente que acaba quebrando essa rotina, ela se sente inútil e depressiva.
              Em um dia Ana estava voltando de suas compras no mercado, e entrara num bonde, onde acontecem dois fatos diferentes. 1° Ela vê no bonde um deficiente visual mascando um chiclete, o que para ela era perturbador, pois ele parecia estar feliz e seguro do que fazia e do que iria fazer. 2° O bonde da uma freada brusca fazendo que sua sacola caísse no chão fazendo com que o ovo que comprara se quebrasse, o que representava um rompimento de sua rotina, e de sua fragilidade.
             Mesmo tendo passado por esse acontecimentos, Ana aparentava não mudar, como se nada estivesse acontecido, pois voltara a sua rotina.
             Quando chegara em casa e se depara com o seu marido, que a pega pela mão, ela se afasta "do perigo", então se sentia tão frágil  pois ao ser conduzida pelo marido, sente-se segura, e que nada na vida a atingisse.
URL da imagem : http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=406445

Descobertas dos Índios

Soneto feito a partir do capitulo três do livro "Ekoaboka - jornadas na Amazônia"


Descobertas dos Índios

Os índios quando iam caçar,
Não pensavam em nos prejudicar,

Mas apenas em pegar
O tanto para se sustentar.

Depararam-se com algo diferente,
Um trator para começar,
Então fizeram uma nova procura
Para outras coisas encontrar.

Viram pessoas lá do oriente que nossas terras vieram invadir,
Trazendo suas serras mais potentes,
Para a mata destruir.

Mesmo com espírito da floresta seu Deus mais onipotente,
Não podiam fazer nada,
Mesmo com o ser mais experiente.

Lygia Fagundes Telles

           Lygia Fagundes Telles (1923) é escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa.O estilo de Lygia Fagundes Telles é caracterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.

                Lygia Fagundes Telles (1923) nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923. Filha de Durval de Azevedo Fagundes, advogado, passou sua infância em várias cidades do interior, onde seu pai era promotor. Sua mãe, Maria do Rosário Silva Jardim de Moura era pianista. Seu interesse por literatura começou na adolescência. Com 15 anos publicou seu primeiro livro, "Porão e Sobrado". Formou-se me Direito e Educação Física, na Universidade de São Paulo porém, seu interesse maior era mesmo a literatura.
                Sua estréia oficial na literatura deu-se em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Casou-se com o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Divorciada, casa-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Em 1982 foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985, tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras. Em 1987 é eleita para a Academia das Ciências de Lisboa.
                Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.

Texto retirado de:http://www.e-biografias.net/lygia_fagundes_telles/
URL da imagem retirada de:http://www.macassa.com.br/wp-content/uploads/2013/02/Ligia-Fagundes-Teles.jpg

Síntese "Feliz Aniversário"

            No conto "feliz Aniversário" de Clarice Lispector, conta-se de uma família de laços fracos, que se reúnem para a comemoração do aniversário de D. Anita, que comemorava seus oitenta e nove anos.
            Zilda, a dona da casa, arrumou toda a casa desde cedo para a chegada dos parentes e vizinhos, também arrumara a mesa onde encontrava-se balões, copos, guardanapos , e também onde D. Anita se encontrava, apenas observando todos se acotovelarem na hora da festa.
            Todos da festa tentavam animar D. Anita, mas nenhum conseguira sucesso. O que também a mais desapontará foram os presentes, que só alguns trouxeram, e nos que traziam era objetos para a casa, não o que ela queria, que era objetos para usar em si ou para si.
Mas depois de um tempo D. Anita foi ficando esquecida, deixando-a em seu posto de observação.
O que ela mais observara, fora Zilda que havia bancado toda a festa e organizado ela por inteira, sem ajuda dos irmãos, ia de lá para cá, trazendo e levando comida para a cozinha, que nem ao menos ninguém se ofereceu para ajudar.
            Cansada de toda a situação D. Anita cuspiu no chão, o que deixou todos da festa impressionados, pois não era coisa que ela fazia, impressionada também Zilda briga com ela, que não ligou para nenhuma palavra dita, apenas em falar rudemente com sua neta, a quem havia pedido vinho, o que acabou interrompendo a festa. Assim felicidade da festa, como o bolo, desandou.
             Apressados os irmãos, foram se despedindo, e pela sua angustia um deles deixou para ela um comentário desagradável, dizendo apenas "até o ano que vem". 
URL da imagen:http://img526.imageshack.us/img526/2549/aniversario8ls3.gif

Influências Indígenas

               
A partir de uma busca pelo livro "Os índios do Brasil", conclui que apesar de muitas tribos indigenas estarem desaparecendo, ainda existem muitas que mantem suas culturas e seus costumes.
              Muitas pessoas sem saberem, não percebem o quanto os indios influenciaram na nossa lingua, e o tanto da presença indigena à nossa volta.
              Muitas das palavras que usamos no nosso cotidiano, vem de suas origens como comidas. Como exemplo as palavras Tapioca, Pipoca, Cural e a fruta Buriti.
              Os indios tambem passaram para nós as palavras Sabiá que é um passaro muito conhecido, jacaré, maloca, araponga, entre outros.
              Por isso temos que procurar nossas origens pois existem muitas palavras que enfluenciaram nossa lingua.
             URL da imagem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqQWABdsbOrO1hSD1QjV_5AlQQ0C7_2gvKWq8HAyLTGHg6O4W9YpwkAtYv_KpAnRwoT6gDoAPiztIFup-Od_vYDG3KQGLDqFrQchzsORyUxvCqvLyam4RPi3f_kfwgc-N3wgvQ2CQoAFE/s400/imagesCAT9UTE2.jpg

Síntese "As Cerejas"

               
              No conto "As Cerejas", de Lygia Fagundes Telles, Fala-se sobre uma moça (narradora), que morava com sua Madrinha, a empregada e seu primo.
              Certo dia a sua Tia Olivia chega de visita, sem ao menos avisar. Ela era uma mulher elegante, bem vestida, e usava um grande decote com um colar de cerejas.
               A garota sem admitir em nenhum momento, que estava apaixonada pelo seu primo Marcelo. Mas um dia à noite acaba a luz, então sua madrinha pede que ela leva-se uma vela para os outros quartos, mas por um momento, vê pela claridade de um relâmpago, o corpo de Marcelo entrelaçado com o de sua tia Olivia.
A garota que entrara em choque com o que tinha visto. Por isso chora por semanas seguidas, então preocupados com seu estado confundem e pensam que estava com sarampo.
                Depois de passado essas semanas seu primo Marcelo vai embora sem ao menos se despedir, e depois de alguns dias sua Tia também vai embora deixando suas cerejas de recordação para a menina.
Depois de alguns anos passados recebem a noticia de que Marcelo havia morrido, ao cair de um cavalo.
     
URL da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHkCh9a68BNZ2Jf-9eFNLsa6y2gR-oZiJSn6CtvUcNk2Doa53CZXtvfqxU9BEXY38EMV3_sLZ2WDrNIAtpLC_Q8YpN7PeA6LgGZLZGrvVI2k2qGrmUSTHpjOwMMeGFVFFGWu1LlDWTa16V/s400/oo.jpg

Síntese "A Galinha"

             O conto "A Galinha" de Clarice Lispector, fala-se de uma galinha que fora escolhida para ser o almoço de domingo.
             Esperta, a galinha foge, voando desengonçada para o telhado do vizinho, e começa a correr ligeiramente, mas com uma parada para um descanso é apanhada.
             Então já na cozinha, sem esperar, a galinha bota um ovo, então a menina que tudo vê, grita falando que a galinha não queria nenhum mal, pois havia botado um ovo. E logo o homem disse que se matassem a galinha nunca mais comeria as galinhas de domingo. Por fim sobreviveu.
             A partir deste dia a galinha virou a Rainha da casa, e quando não a davam atenção, ela fugia para ser apanhada de volta. Até que não era de se esperar, mataram-a e comeram-a.

 URL da imagem: http://vendavaldasletras.files.wordpress.com/2008/12/galinhacibelidocarmo.jpg

domingo, 5 de maio de 2013

Pensamentos - Martin Luther King



"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

              Martin Luther King

"O que vale não é o quanto se vive...mas como se vive..."
             Martin Luther King

"Prefiro ser feliz, embora louca, do que viver infeliz em são conformismo."
             Martin Luther King

"Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo."
             Martin Luther King

domingo, 3 de março de 2013

Síntese "O Búfalo"

          No conto "O búfalo" de Clarice Lispector. a personagem vai ao zoológico a procura de animais que poderia se identificar com ela, pois estava triste e com ódio, e foi a procura deles pois esses seres vivem em jaulas e poderiam ser bem triste. Então ao chegar ao zoológico  vai direto ao leão, que ele odeia mais e era odiado por alguns outros seres, por ser o rei da floresta. Mas o leão foi ao contrario disso pois mostrou um ato carinhoso a leoa. Então revoltada com o ato sai procurando outros animais, que parecia com si mesma.
         Depois encontra uma girafa, e mesmo solitária não parecia triste, ou nem aprendera a odiar. Ao sair procurando mais animais, encontra também alguns macacos, que andavam e se entrepulando felizes pela jaula, mas estando com raiva, passou por sua cabeça que os matariam com apenas 15 balas. Um tempo de ter olhado a jaula de macacos, viu um macaco que segurava as barras da jaula em forma de crucifixo, então olhou para seus olhos e viu os olhos brancos, que provavelmente causado por uma doença, percebeu que era o macaco mais velho, mas pelo seus olhos, lembrou da cor de um véu, então virou-se para sair do lugar, pois não foi o sentimento que estava procurando, então apertou o passo e saiu depressa do lugar. Depois de um tempo observou um grande terreno, que no fundo havia um búfalo que passeava devagar no terreno, mas a observa-lo percebeu que ele o notara, o búfalo deu mais uma volta lenta, e depois o búfalo voltou-se para ela e a encarou-a, então provocado, aproximou-se devagar, parando a frente dela, então ela observou os seus olhos, que neles viram o ódio do búfalo, com o que mais procurara.

Sinopse - "Venha ver o Por-do-Sol"

       No conto "venha ver o Por-do-Sol", conta-se a história de um rapaz, chamado Ricardo, que convida sua ex-namorada, Raquel, para um ultimo encontro, prometendo-lhe um incrível passeio. Mesmo não querendo ela aceita. 
       Então com os dias passados, Raquel vai de Taxi até o local, mas ao chegar logo se enfurece pois teria de continuar o caminho sozinha, pois por ser uma ladeirinha tortuosa, o carro não poderia continuar o caminho. Ao subir a ruazinha por um tempo, ela o vê, e vai a seu encontro, e começam a conversar. Depois de um tempo, ele à convida para irem ao local do encontro, mas ao chegarem, logo percebe que é um cemitério, então insiste para irem embora, pois não gostava deste tipo de lugar, mas ao insistir muito, Raquel acaba cedendo, pois a convence que veria um dos mais bonitos Pôr-do-Sol que existia, e que à tempos algumas pessoa de sua Família já foram enterrados lá. Depois de passado cerca de cinco minutos andando e conversando, ele à conduz para uma capelinha antiga que pertencia a família dele, e começa a contar uma história de sua prima, Emília que falecera e fora enterrada lá.
                Ao descerem uma longa escada, Raquel fica preocupada pois, era um lugar escuro, e mal cheiroso e não conseguia enxergar, mas Ricardo já adiantado, acende um fosforo, e pela misera luz, vê a imagem de uma garota, mas ao ler sua data de falecimento, percebe que ele mentira, pois dizia que morrera em 1800, sabia que não era possível  pois havia passado mais de cem anos, então se virou ao ouvir um barulho de chaves, e vê que Ricardo no topo da escada fechando e trancando o pequeno portão, sobe correndo gritando e pedindo para que parasse com essa brincadeira maldosa, mas simplesmente ri, e diz que ema frecha de luz iria aparecer bem devagarinho, e veria o Pôr-do-Sol mais belo do mundo, e que não precisaria gastar saliva, pois se gritasse ninguém a ouviria. Ao ouvir isso ela começa a chorar e implorar que abrisse, mas simplesmente vira-se e sai andando, ouvindo ao longe seus penosos gritos, e à cada vez que andava iam ficando mais e mais abafados, ao chegar ao portão, acende seu cigarro e vai embora.
         Imagens tiradas de: http://img1.mlstatic.com/venha-ver-o-pr-do-sol-lygia-fagundes-telles_MLB-O-2762598166_062012.jpg    e   http://www.crmariocovas.sp.gov.br/images/lyg/foto.jpg

sábado, 2 de março de 2013

Biográfia: Clarice Lispector

     
       Clarice Nascida em 10 de Dezembro de 1920 em Tchetchlnik na Ucrânia. Filha de Pikouss e Mania Lispector, que migraram para o brasil em 1921 para Maceió, quando tinha apenas dois meses de idade. Em 1924 se mudaram para o Recife, no Bairro de Boa Vista onde passou sua infância. Aos seus 9 anos de idade Clarice fica órfã de sua mãe. Depois de três anos passados, sua família se transfere para o Rio de Janeiro, onde passa a estudar no colégio Sílvio Leite. Onde se torna uma frequentadora Assídua da Biblioteca, que tempos depois inicia uma Faculdade de Direito, e forma-se em 1943. 
        Aos 19 anos publica seu primeiro Romance chamado "perto do coração selvagem", e ganha o premio Graça Aranha.   
Também em 1943 casa-se com o diplomata Mauri Gurgeu. Em 10 de Setembro de 1949 nasce seu primeiro filho Pedro, e em 1953 nasce seu outro filho, Paulo. Em 1958 se separa do marido e faz uma volta permanente para o Rio de Janeiro. Em 1962 ganha o premio Carme Dolores pelo livro "A maçã no escuro" 
       Em 1977 Clarice Falece, em um dia antes de seu aniversário, de câncer no ovário e foi enterrada no cemitério Israelita do Caju .

Imagem tirada de: http://panorama-direitoliteratura.blogspot.com.br/
2012/06/clarice-lispector-perto-do-coracao.html

Entrevista Clarice Lispector


   
Clarice Lispector, Ucraniana, nascida em 1920, casada com um diplomata Brasileiro, deu sua ultima entrevista para a TV Cultura no ano de 1977.
      No vídeo, como se pode ver Clarice estava abatida e triste, pois estava combatendo o Câncer  provavelmente causado pelo cigarro. E estava aparentando ter menos cabelo do que quando era jovem.
      Ela se mostrava tímida , e ao mesmo tempo ousada, pois já criara muitos livros e contos de romance, historias infantis, contos adultos e cronicas.
      Clarice se dizia que quando não escrevia , se sentia morta, então praticamente vivia para escrever. Sua rotina para alguns era cansativa, pois ela geralmente acordava as 4h da manhã, para começar a escrever. Ela se dizia amadora em suas produções, por apena escrever quando sentia vontade.
Eventualmente, ela mantinha contato com outros escritores tantos brasileiros quanto latins-americanos, e na entrevista por motivos dela, não quis dizer quais eram os seus mais queridos.
      E infelizmente no mesmo ano desta entrevista, foi o ano de sua morte, causada pelo câncer.